Amanhã, quinta-feira, a Academia Sueca anuncia o vencedor do prêmio Nobel de Literatura. Minha opinião é que há dois candidatos mais fortes: Assia Djebar e Amos Oz. Assia Djebar é o nome de autora de Fatima-Zohra Imalayen, nascida em 1936 na Argélia. É uma das mais poderosas vozes do norte da África e de toda a cultura mulçumana. Em 2005 foi eleita para a Academia Francesa, o que é um indício nobeliano vigoroso, já que a foi a primeira vez que uma mulher recebeu essa honra. Além disso, Assia é mulçumana e feminista – além de excelente escritora, obviamente – combinação nobeliável, portanto.
Amos Oz, nome de autor de Amos Klausner, é um nome bastante conhecido no Brasil e também bastante lembrado para o Nobel. Nasceu em 1939. Seu trabalho é uma voz lúcida em Israel – onde, na Universidade Bem Gurion – ensina literatura. Lúcida porque defense, ardorosamente, a única solução coerente para o conflito judeo-palestino: a soberania de dois estados.
Bom, mas o Nobel de literatura nunca é bem sabido. Minhas apostas vão para esses dois, na ordem em que eu os citei. Não sendo eles, outros nomes importantes são os dos norte-amercianos Philip Roth e Joyce Carol Oates, da romena Herta Müller, do peruano Mario Vargas Llosa e do português-(paraense) Antônio Lobo Antunes.
Comentários