A Folha de São Paulo publica hoje uma reportagem que mostra que não há mulheres dirigindo nenhuma das 100 maiores empresas brasileiras. Juntas, essas empresas geram, anualmente, US$ 552 bilhões em vendas, US$ 30 bilhões de lucro e empregam 1.236.000 de pessoas. Os dados são da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras, para o anuário “Melhores & Maiores”, da revista “Exame”. Nos EUA, entre as cem maiores companhias pelo ranking da revista “Fortune”, há seis mulheres na presidência.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de
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