Via Blog do Nassif, um pouco do que se discute, a de banda larga, na Austrália:
A penetração de internet na população australiana já é bem melhor que a brasileira, mesmo considerando que eles têm pouco acima de 20 milhões de habitantes mas em um território muito extenso, cuja densidade populacional chega a 2,6 hab./km2. No Brasil, é 22 hab/km2. A internet em casa lá chega a 80% da população, e a banda larga (mais de 128 Kbps) atinge mais de 90% de quem tem acesso.
Ou seja, o que o governo australiano quer é melhorar o bom acesso residencial que já existe no país, substituindo a DSL por conexões mais modernas, como as de fibra ótica e as novas tecnologias de distribuição de dados pelos satélites. Os partidos de oposição dizem que a proposta de Conroy (Senador australiano) vai inevitavelmente elevar o preço da banda larga no país, e nem todo mundo poderá pagar pela nova superbanda larga.
A média de velocidade da conexão domiciliar (acima de 512 Kbps) da Austrália já é 240% superior à do Brasil (cálculo meu). Pelas minhas projeções, se o plano brasileiro der certo chegaremos próximo do que a Austrália é hoje, ou seja, uma boa base de DSL com velocidade média. E tomara que dê certo, já q temos pouca banda larga, a maioria DSL de velocidade baixa.
O governo brasileiro poderia começar a olhar para a proposta de Conroy de usar os satélites. O problema nosso é negociar com quem domina os satélites brasileiros. Coincidência ou não, os satélites já ajudaram a Austrália a sair do atraso na distribuição da TV a cabo. E, nos últimos meses, a TV a cabo por satélite no Brasil começou a crescer.
Comentários