Oi, Embratel, Telefônica e GVT andam dizendo que o "estado", por meio do Plano Nacional de banda larga, vai disputar o mercado com elas. A respeito disso, um comentário do Blog O Onipresente:
Ora, ora. A tal liberdade de escolha, liberdade de mercado, livre concorrência, ou qualquer apelido que se queira dar ao controle oligópolico dos serviços de telefonia e internet, que é praticado por essas "donzelas" da telecomunicação privada resultou no serviço de banda larga mais caro do mundo (dez vez mais caro que nos países desenvolvidos, segundo o IPEA).
Ou seja, as empresas oligopolistas acima cartelizaram o preço do serviço de banda larga e a "livre concorrência" é pura conversa fiada. A banda larga deles tem como preço básico R$ 50,00.
O governo quer baixar para 35 reais esse padrão serviços e oferecer para uma faixa menor, em termos de velocidade banda larga, um pacote mais barato ainda: 15 pilas.
Ou seja, aqui o capitalismo não cumpriu sua principal "promessa": não há liberdade de escolha, não há concorrência, há formação de cartel, a qualidade do serviço é ruim etc.
Mas, na verdade, o que mais temem as "teles" é que a banda larga mais acessível vai baratear o preço das tarifas telefônicas. É principalmente aí que mora o perigo.
Comentários