O trabalho da Ana Paula, que referi no post anterior, procura identificar o padrão de "consumo" da Estação, observando os públicos que se envolvem em duas atividades específicas do lugar. Porém, a análise feita permite uma abordagem ampla dos usos do espaço, bem como das camadas ideológico-partidárias que envolvem esse uso.
Alguns aspectos interessantes são as considerações sobre a política cultural do PSDB no Pará, a encenação da identidade amazônica por meio do mote psdebista do "paraensismo", a ideologia dos processos de gentrification e a guerra de sentidos que transmigra da política para a publicidade e, daí, para a atividade jornalística.
Outro aspecto sumamente importante que o trabalho aborda é a evidenciação da completa ausência de um debate público sobre as políticas culturais, no Pará.
Bem sei eu que se tem muito medo de fazê-lo, considerando os ônus políticos que, até mesmo a nível ideológico, poderiam decorrer desse debate, se realizado. E, nesse sentido, o trabalho da Ana Paula se desenvolve como uma salutar provocação.
Alguns aspectos interessantes são as considerações sobre a política cultural do PSDB no Pará, a encenação da identidade amazônica por meio do mote psdebista do "paraensismo", a ideologia dos processos de gentrification e a guerra de sentidos que transmigra da política para a publicidade e, daí, para a atividade jornalística.
Outro aspecto sumamente importante que o trabalho aborda é a evidenciação da completa ausência de um debate público sobre as políticas culturais, no Pará.
Bem sei eu que se tem muito medo de fazê-lo, considerando os ônus políticos que, até mesmo a nível ideológico, poderiam decorrer desse debate, se realizado. E, nesse sentido, o trabalho da Ana Paula se desenvolve como uma salutar provocação.
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