Machiavel, por exemplo, que não chama-se Dante, deixou-se levar pelo anátema de que a ética do rei-sábio conforma-se como a própria arte do Estado (arte dello stato).
Justo Lípsio, na sua obra magna, Políticas, bem como nas suas aulas, durante o século XVI, nas universidades de Iena, Leiden e Louvain, pronunciou a recuperação do estoicismo bem sabendo que, bem ao fundo, é a ética de um homem bom e forte o único instrumento capaz de garantir a regeneração do corpo social.
Porém, também ele estava errado.
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