Justo Lípsio atualiza Isidoro de Sevilha. Ele transforma a ética socrática em autorictas (autoridade):
“pois que força maior pode haver senão a que faz a alma de um comandante tantos milhares de homens?” (Políticas, IVB, 12, f . 133v.).
É dele que provém a noção de alma da autoridade.
E, por meio dela, a pretensão, a arrogância e o julgamento feito pelos reis-sábios, os reis que governam por sua própria ética.
Governar por sua própria ética equivale a governar com toda a fraqueza de si mesmo.
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