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Israel: terrorismo de Estado

A causa de Israel é existir. Independente dos outros ou da comunidade internacional. Existir para si mesmo, para um infinito no qual acredita, pretendendo-se uma terra “eleita”, “escolhida” e que deve satisfação, somente, à sua consciência. Gilson Caroni e Carlos Eduardo Martins afirmam, num artigo publicado no ano passado, que, “por sua própria ideologia fundadora, Israel jamais se submeteu — ou se submeterá — a leis internacionais ou preceitos humanitários, assim como jamais se sentiu — ou se sentirá — obrigado a respeitar quaisquer acordos ou tratados que firme” [21/01/09, citado por Caroni no blog Vi o Mundo]. Trata-se de um país beligerante e expansionista, com perigoso arsenal nuclear. Em nome de mitos de origem e de mitos de merecimento, agride as populações vizinhas e escraviza o povo palestino. Vê-se a si mesmo como um Estado acima da lei. Pratica um terrorismo de Estado.

Comentários

Caro Fábio,

É fato que Israel pratica terrorismo de Estado. O que tem me assustado ultimamente, no entanto, é a confusão que vem ocorrendo no trato entre o terrorismo de Estado (rectius, institucional) que o país pratica com a percepção do povo israelense a respeito do conflito sino-palestino. Esta percepção confusa alimenta um ódio internacional ao povo judeu, como já ocorreu em séculos anteriores, e cujas consequências já conhecemos.
Abraços.

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