As bobagens que se falam de hora em hora superam, certamente, as bobagens que se falam semanalmente, mensalmente e semestralmente. Mas, acreditem, nada concorre com as bobagens que se fala, a cada segundo, em nome desse vício ao qual se chama religião.
Se há algo que me tira do sério é toda ab-espécie de defesa moral da religião.
Nada tenho contra a religiosidade, a prática religiosa ou a fé. Pois eu mesmo as tenho, como posso, da minha maneira. Porém, não me consigo conter em relação a qualquer forma de defesa moral do fato religioso.
E, por isso, preciso, imperiosamente preciso, comentar, neste blog, o que considero a mais perfeita ignorância, o mais perfeito cinismo, a mais grandiloqüente bobagem que li nos últimos dias.
E a coisa se trata de um fato banal.
De um fato banal, veja-se bem, desses que a ignorância, somada a arrogância, pronuncia a esmo, ejacula à esmo, imbeciliza à esmo.
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