Por essência – herança da sociedade escravocrata e autoritária – nosso país pretende-se arrogantemente bom no futebol. Tivesse antes afetos semelhantes por coisas mais importantes e urgentes, teríamos menos aperreios, imagino. Não sendo o caso, condenava jogadores e comissão técnica, se pudesse, à pena de morte (fascínio maior do trogloditismo brasileiro). Penso que uma decepção não precisa ser desrespeitosa e que as pessoas não precisam se comportar como se tivessem sido traídas. Outros país, menos arrogantes (por exemplo, a Argentina) tratam suas perdas com mais parcimônia e afetividade. Vejam o vídeo abaixo para entender. Penso o seguinte: nacionalismo não precisa significar, necessariamente, imbecilidade pré-tribalista.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de
Comentários
As grosserias contra os hermanos se ampliaram em redes sociais, blogs, twitter etc.
Não consigo entender em que medida a derrota de um país num campeonato ajudaria a diminuir o pesar pela derrora do outro.
Lógica mesquinha, vergonhosa e triste.