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Política cultural 1: Um ponto de partida

Fui demandado a colaborar para a elaboração do programa de governo do 2º mandato do PT, na área cultural. Na última semana refleti a respeito do tema e produzi um documento, que entreguei aos companheiros que vêm trabalhando mais intensamente na área cultural. É minha contribuição. Como se trata de um debate público, gostaria de trazer o assunto aqui ao blog e colocar o que penso, quem sabe ouvindo comentários a respeito.
Começo sistematizando a contribuição. Ela se divide em nove objetivos, sendo que os quatro primeiros e mais o nono dizem respeito a tarefas que compreendo como “avançar”, em relação aos objetivos presentes nos 13 Compromissos do Governo Ana Júlia, tal como apresentados à sociedade em 2006 e desenvolvidos na gestão atual – enquanto que os quatro objetivos restantes dizem respeito a tarefas novas, a ações “à implementar”.
Tudo, de qualquer forma, está baseado nas propostas produzidas pelas Conferências Estadual e Nacional de Cultura, bem como nos encaminhamentos de parcerias construídos com o MinC e nas experiências da gestão cultural no mandato atual.
Como disse, é uma contribuição, com pontos a serem desenvolvidos amplamente, outros a serem debatidos – todos derivados do esforço já realizado pelos colegas do Sistema Paraense de Cultura.
Se alguém estiver a fim de dizer o que pensa, críticas e complementos são sempre bem vindas. Vou reproduzir aqui, ao longo dos próximos posts. Em seguida, inicio uma reflexão mais ampla sobre as grandes questões do campo da política cultural, tal como venho fazendo em relação às questões do campo da política de comunicação.

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