Interessante reflexão do Luis Nassif sobre o DEM, a partir de conversas com outros jornalistas: em função de sua lógica pragmática, o DEM não sobrevive longe do poder. Na conjuntura da derrocada da candidatura Serra, o DEM poderia pensar estrategicamente e se preservar para vir a ocupar o espaço vacante de centro-direita num espectro eleitoral pós-PSDB. Porém, não fez isso. Preferiu se atrelar a uma candidatura certamente derrotada, a de Serra, e condenar seu próprio futuro. E se o fez foi por pura conveniência eleitoral de César Maia, que, indicando Índio da Costa como vice de Serra, afastou um candidato a deputado que poderia dividir o eleitorado com seu filho Rodrigo Maia.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de
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