Aqui no Pará a impressão que se tem é de que, também aqui, o partido está condenado. Ninguém acredita em pesquisas que coloquem Valéria Pires Franco nos primeiros lugares para o senado. Ninguém endossa. E, além disso, todo mundo sabe que basta uma campanha viral, como a da Barbie Candidata (todos lembram, não é?), para catapulta-la para o quarto, quinto ou sexto lugar. Por outro lado, o marido-candidado, corre o risco de não conseguir se reeleger sem uma coligação. Desacreditados, o casal-candidato não consegue moldar uma identidade diferenciada e livre do PSDB. Morte lenta –candidata.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de
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