O vídeo abaixo é impressionante. Produzido pela rede Globo e veiculado num de seus canais pagos, o vídeo trata o Paraguai com inacreditável preconceito. Vou usá-lo quando precisar exemplificar o que é jornalismo irresponsável. Em se tratando de um canal de esportes e da Copa do Mundo, o vídeo quebra todo padrão de respeito pela alteridade, pelo concorrente e pelo chamado “espírito esportivo”. O vídeo é asqueroso e extremamente ofensivo:
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de
Comentários
Crise em relação ao modo de vida, à forma de ver o outro, de se fazer presente no mundo a partir de uma postura "virtuosa".
Tenho a impressão de perdemos a noção de respeito, dignidade, fraternidade, generosidade, inteligência, bom senso.
Optamos pelo caminho mais curto: o do humor pobre, imoral,rasteiro.
Em relação a isso, tenho uma questão: os nossos meios de comunicação de massa, a exemplo da Globo, ajudam a definir quem somos ou são reflexos de uma sociedade ignorante, preconceituosa e arrogante? Ou as duas coisas?
Cada telespectador deveria sentir um pouco da vergonha e pudor que faltam à boa parte do nosso meio jornalístico. Talvez, assim, formas de coerção, como críticas por SACs, boicotes de audiência, surgisse e ajudassem a exercer uma forma de controle social sobre esse tipo de desserviço.