Gostaria de debater e aprofundar esse debate. Em primeiro lugar porque não posso aceitar, em função desse compromisso com uma comunicação ética e politizada, que a comunicação, minha ou de qualquer outro gestor, seja eleita como um “bode expiatório” para as questões da política. Em segundo lugar, porque não é tolerável que uma empresa de fora do Pará e que, evidentemente, não conhece o estado, venha vender “facilidades” para um governo do PT. Em terceiro lugar, porque, comprometido que sou com o debate acumulado no PT a respeito desse assunto, não posso conceber uma comunicação que se pretenda, meramente, efeito de marketing.
Partamos, então, para uma reflexão sobre esse tema. A responsabilidade e o compromisso que temos – dentre os que o tem - com essa comunicação séria exige que a faça, diante das falas e dos fatos. E começarei por minha própria experiência como gestor, na Secom do governo do Pará. Continuo amanhã...
Comentários
O buraco foi mais em baixo, ou mais em cima? Fazer política é uma atividade de comunicação e de diálogo: vamos discutir a política na sua difusão de valores. Eu acho que temos de pensar e argumentar sobre a comunicação política como estratégia de poder, com discursos mais consequentes e menos oligárquicos.
Você tem toda razão em se colocar diante de qualquer tentativa de responsabilização do "fracasso"(??) da comunicação política do governo de Ana Júlia Carepa: o jogo não terminou; o buraco é mais em baixo; e de muitos! Um abraço, Marise