E o Paquistão é outra história. Durante a Guerra Fria, era um dos principais aliados dos EUA. Isso ocorria porque a Índia, nesse momento, era anti-americana e, ainda por cima, tentava liderar um bloco de países não-aliados. Porém, depois, a Índia se industrializou e deixo de lado essa história de liderança dos pobres (um discurso assumido por Lula, mas já em outro contexto). Em conseqüência, Índia e EUA já não são inimigos tácitos, mas aliados táticos. Nessa história, o Paquistão ficou sobrando. Muito desconfiado dos movimentos americanos, e com justa razão. Por isso, secretamente, ao que tudo indica, apóia o Talibã, e daí essa estrutura de guerra neurótica: os EUA financiam o Paquistão sabendo que esse dinheiro vai ser passado ao Talibã, contra quem vai lutar.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de
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