Brasília não produz quase nada, nem parafuso. A agropecuária responde por 0,3% do PIB do Distrito Federal. A indústria, por míseros 6,6%. Já o setor de serviços abocanha 93,2% do PIB do DF. E 53,8% dessa renda de serviços se relaciona à administração pública. Ou seja, aos salários de quem trabalha para o governo. É uma montanha de dinheiro, que faz de Brasília a terceira cidade do país em termos de consumo. Cada brasiliense gasta por ano, em consumo, R$ 18.726. No Rio, o valor é de R$ 16.191. Em São Paulo , R$ 15.973. Os dados são de um estudo IPC Maps sobre hábitos e capacidade de compra nas diferentes regiões brasileiras e foram publicados esta semana pelo Correio Braziliense, de onde extraio o interessante gráfico ao lado.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de
Comentários