Tudo indica que Dilma poderá contar com ampla maioria no Senado, se eleita presidente. Por sua vez, Serra precisaria compor sua base de sustentação cedendo tanto que seu governo seria quase inviabilizado.
Fazendo as contas na ponta do lápis, a coligação que apóia Dilma, composta por 10 partidos, deve ficar com um número entre 39 e 58 senadores. A faixa, muito larga, se deve ao ainda grande número de disputas indefinidas.
Essa margem pode subir para 46 a 69 cadeiras se PTB, PP e PV, que atualmente compõem a base de apoio ao governo do presidente Lula, mas não estão na coligação de Dilma, migrarem para o bloco governista após eventual vitória da petista.
Outra aferição que facilmente pode ser feita é que PT e PMDB vão se revezar na presidência do Senado e da Câmara. Isso deve acontecer mesmo que o PMDB tenha maioria nas duas casas, porque o executivo pode assinalar, ao partido de Jader e Sarney, a possível perda de alguns ministérios.
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