Foi lançado o livro “Cultura das Bordas”, de Jerusa Pires Ferreira. Nele, se debatem questões centrais do debate sobre o contemporâneo, como a indissociabilidade entre teorias e práticas, a fluidificação dos significados e o deslizamento das formas de compreensão das coisas e do mundo. O tema geral do livro é um dos mais fascinantes aspectos da cultura do nosso tempo: a indefinição das fronteiras, sobretudo das fronteiras políticas, estéticas e identitárias. Vivemos numa sociedade em que as fronteiras deixam de ser linhas definidas para se tornarem espaços de troca., o inesperado entrecruzar de saberes que se expandem. Jerusa Pires Ferreira, doutora em sociologia da literatura, livre-docente de Ciências da Comunicação da Escola de Comunicação e Artes da USP e coordenadora do Centro de Estudos da Oralidade do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica e do Núcleo de Poéticas da Oralidade, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e da ECA/USP. Atua na área de Comunicação e Estudos da Cultura.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de
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