Porém, o que se comenta hoje nos círculos políticos do Amapá é que a prisão de dois dos quatro candidatos ao governo do Amapá e de um candidato ao senado é, na verdade, uma jogada de mestre do próprio José Sarney.
Como se sabe, Sarney possui três candidatos ao governo e dois ao senado. Além dos referidos Pedro Paulo e Jorge Amanajás, há também o candidato Lucas Barreto ao governo. E, além de Waldez Góes, há ainda Gilvan Borges, como candidato ao senado.
Toda essa gente é apoiada e apadrinhada de Sarney. Todos estão envolvidos por um certo pacto eufemisticamente chamado de “Harmonia entre os Poderes”.
O candidato Lucas Barreto, por exemplo, foi um dos nomeados por Sarney nos seus atos secretos (por meio de seu verdadeiro nome, Luis Cantuária). Ou seja, é um dos fantasmas de Sarney.
Porém, com tantos candidatos próprios, Sarney certamente possui seus candidatos preferenciais. No caso, Lucas Barreto, o fantasma, para o governo e Gilvan Borges para o senado. O sacrifício dos demais é uma questão eleitoral conjuntural...
Sacrifício não voluntário, bem entendido.
E o que aconteceu no Amapá está sendo comentado, por lá, como uma espécie de limpeza eleitoral operada por Sarney.
O que anima o fato foi a repentina visita do ex-presidente ao estado, na última quinta-feira. Ou seja, um dia antes da prisão da imensa troupe.
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