Lamento o não retorno de Regina Barata (PT) à Alepa. Regina foi uma deputada ativa e conciliadora. Seu perfil partidário independente, já que não se vincula a nenhuma tendência interna petista, ajudou, sempre, a construir uma imagem forte para o PT. Em minha opinião, foi pouquíssimo usada, na sua missão parlamentar, pelo governo Ana Júlia. A despeito dos conflitos e tensões ocorridos entre o governo e seu mandato, teria contribuído muito para construir uma centralidade política, sempre necessária, – exatamente pelo fato de que encarna os valores de um PT acima das tendências, uma dimensão absolutamente necessária para a governabilidade e que, é preciso reconhecer, foi subestimada no primeiro mandato Ana Júlia.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de
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