José Serra mostra-se incomodado com o tema das privatizações. Procura dar à questão um significado eleitoreiro. Só não ousou dizer, ainda, como lembrou Marco Aurélio Garcia, que debater as privatizações é um "trololó" da esquerda. Não o faz para que não recordemos que US$ 100 bilhões foram obtidos no processo de privatização, comandado pelo ministro José Serra, sumiram, por encanto, da vista de todos. Não se sabe onde ou como foram gastos e bem se sabe que não o foram em projetos estruturais ou sociais. Ou não o faz, também, para que não lembremos que a maior parte das privtizações do PSDB foram financiadas com dinheiro do BNDES. Ora, é natural que se discuta o papel do Estado e projetos nacionais de desenvolvimento. O cerne do problema é a diferença de projetos.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de
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