O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, um dos assessores mais próximos de Dilma, declarou que a presidente eleita, quando assumir, vai recuperar uma velha bandeira do setor produtivo: desonerar a folha de pagamento. A medida deve funcionar como uma arma do Brasil na guerra cambial, porque reduz os custos das empresas. É uma das providências que o novo governo planeja para reduzir o famoso "custo Brasil". Isso assinala que Dilma vai retomar as reformas microeconômicas, medidas pontuais para elevar a produtividade da economia e que foram – e ainda são - a principal bandeira econômica do ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Essas medidas paloccianas começaram a ser empreendidas na sua gestão, mas, em seguida, durante o segundo mandato de Lula, foram abandonadas. Uma promessa de campanha de Dilma foi a desoneração da folha de pagamento tendo por base uma queda de 8,5 ponto porcentual da contribuição descontada dos salários para a Previdência e para educação. A entrada de dinheiro via pré-sal garantem essa redução.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de
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