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A educação no IDH

Com essa polêmica do Enem, veio a tona, por via do próprio ministro Fernando Haddad, uma explicação útil para entender-se melhor a maneira como o IDH brasileiro reproduz aspectos da educação nacional. A questão é que, aparentemente, o IDH brasileiro estagnou ou decaiu, conforme do recorte geográfico, em função da educação. Só que esses número derivam de uma mudança metodológica, e não de uma queda no desempenho. É que houve, recentemente, uma mudança na metodologia de aferição do IDH. Ele passou a adotar uma nova variável no campo da educação: a da escolaridade média de brasileiros com 25 anos ou mais. Anteriormente, o que era avaliado eram os índices de alfabetização de adultos e não a sua escolaridade. Essa mudança torna a avaliação mais consistente, mas acaba pesando negativamente para os países em desenvolvimento, porque enquanto o analfabetismo de adultos está caindo no mundo inteiro e no Brasil também, a escolaridade média, que é uma variável mais precisa, concorre contra os países como Índia, Brasil, China. O Brasil tinha uma média de escolaridade de 7,2 anos, e temos uma expectativa de escolaridade, hoje, de 13,8 anos.

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