Poucas empresas de poucos setores foram responsáveis pela maior parte do financiamento da campanha de Dilma à presidência. Metade de todo o dinheiro declarado pela campanha da presidente eleita saiu de apenas 27 doadores.
Destacam-se as empreiteiras e construtoras. Apenas esse setor doou, pelo menos, R$ 37 milhões para a campanha, o que representa mais de 27% de toda a arrecadação. Dos cinco maiores doadores, três são do ramo de construção – Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e UTC Engenharia.
O setor financeiro, bancos e seguradoras, teve um peso menor do que outros segmentos da economia. Os bancos doaram, em conjunto, cerca de R$ 9 milhões, ou 7% do total. O setor sucroalcooleiro surpreendeu como um dos principais doadores. Foram mais de R$ 10 milhões, o que representa cerca de 8% das doações totais. Os maiores doadores individuais do segmento foram Cosan, Copersucar e Açúcar Guarani.
Outros setores que se destacam entre os doadores pessoa jurídica para a campanha de Dilma são os de alimentos e bebidas (Cutrale e Ambev), empreendimentos imobiliários, farmacêutico, industrial e mineração.
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