O mesmo estudo do Banco Mundial destaca a consolidação das avaliações educacionais no Brasil e cita como um grande avanço a criação, em 2005, do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O indicador atribui notas, em uma escala de 0 a 10, a cada escola pública do país. Segundo o relatório, o Brasil é o único país com regime federativo a ter conseguido implantar um sistema desse tipo.
O Ideb mede a qualidade do ensino oferecido pelas escolas públicas com base na nota da Prova Brasil e dos índices de reprovação. De acordo com o Ideb de 2009, a média nacional foi de 4,6. A meta é alcançar 6 pontos em 2022.
O estudo reconhece "progressos notáveis" na educação básica brasileira nos últimos 15 anos, mas ressalta que o país precisa acelerar o ritmo se não quiser perder espaço no mercado global para países com populações mais preparadas para o trabalho. Ainda conforme o estudo, o Brasil teve o mais rápido aumento do nível educacional da força de trabalho em todo o mundo, ultrapassando a China – entre 1990 e 2010, a escolaridade média da população passou de 5,6 para 7,2 anos de estudo.
Em 1993, aproximadamente 70% da força de trabalho do país não haviam completado o ensino médio. Hoje, esse número é de 40%. A maior mudança não é o acesso ao ensino fundamental, mas sim a proporção muito maior de crianças que permanecem na escola até completar o ensino médio.
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