Independente da vontade do PMDB ou da impaciência do PSOL, a decisão de não fazer novas eleições para o Senado, no Pará, tomada agora há pouco pelo TRE, é injusta. Somados os votos obtidos por Jáder Barbalho e por Paulo Rocha, mais nulos e brancos, e isso sem contar a imensa abstenção ocorrida, as eleições para o Senado, no estado, ficaram completamente prejudicadas. O TRE devia ter analisado com mais discernimento essa questão. São oito anos e duas vagas, afinal de contas, esvaziadas. Sub-representadas. Ilegítimas.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de
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