Pular para o conteúdo principal

Revista elege Celso Amorim o 6º pensador global mais importante de 2010


Uma notícia pouco comentada: o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, foi apontado pela revista norte-americana “Foreign Policy” como o sexto “pensador global” mais importante do ano, em uma lista com 100 nomes. Seu mérito, Segundo a publicação, foi “transformar o Brasil em um ator global”. A respeito dele, a publicação disse o seguinte:
“Nem se opondo reflexivamente aos EUA no estilo da velha esquerda latino-americana nem servilmente seguindo sua liderança, Amorim marcou um curso independente (…). Ele criticou países desenvolvidos e advogou que os países em desenvolvimento tivessem um papel de liderança no combate às mudanças climáticas. Este ano, juntou-se a um parceiro improvável, o chanceler turco, Ahmet Davutoglu, para negociar um acordo aos 45 minutos do segundo tempo para diminuir a tensão internacional a respeito do programa nuclear do Irã. Embora a principal conquista da iniciativa tenha sido o ranger de dentes em capitais ocidentais, também colocou o Brasil no mapa”.
O ranking é liderado pelos milionários Warren Buffett e Bill Gates, seguidos pela dupla Dominique Strauss-Kahn, diretor do FMI, e Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial. O presidente dos EUA, Barack Obama, vem em terceiro lugar, seguido pelo chefe do banco central chinês, Zhou Xiaochuan, e pelo presidente do FED, Ben Bernanke.
Amorim é o chanceler mais bem colocado no ranking, à frente do turco Ahmet Davutoglu (7º) e da a norte-americana Hillary Clinton (13ª). Ele também recebe mais destaque do que nomes como a chefe de governo alemã, Angela Merkel (10º), o empresário Steve Jobs (17º).
Além de Amorim, a ex-candidata presidencial Marina Silva é mencionada no ranking, em 32º lugar, junto com as líderes “verde” Cécile Duflot (França), Monica Frassoni (Bélgica) e Renate Künast (Alemanha). 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Eleições para a reitoria da UFPA continuam muito mal

O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de

Leilão de Belo Monte adiado

No Valor Econômico de hoje, Márcio Zimmermann, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, informa que o leilão das obras de Belo Monte, inicialmente previsto para 21 de dezembro, será adiado para o começo de 2010. A razão seria a demora na licença prévia, conferida pelo Ibama. Belo monte vai gerar 11,2 mil megawatts (MW) e começa a funcionar, parcialmente, em 2014.

Ariano Suassuna e os computadores

“ Dizem que eu não gosto de computadores. Eu digo que eles é que não gostam de mim. Querem ver? Fui escrever meu nome completo: Ariano Vilar Suassuna. O computador tem uma espécie de sistema que rejeita as palavras quando acha que elas estão erradas e sugere o que, no entender dele, computador, seria o certo   Pois bem, quando escrevi Ariano, ele aceitou normalmente. Quando eu escrevi Vilar, ele rejeitou e sugeriu que fosse substituída por Vilão. E quando eu escrevi Suassuna, não sei se pela quantidade de “s”, o computador rejeitou e substituiu por “Assassino”. Então, vejam, não sou eu que não gosto de computadores, eles é que não gostam de mim. ”