Dilma anunciou, durante a campanha, que uma de suas metas econômicas é levar a dívida pública líquida a 30% do PIB em 2014. Atualmente, essa dívida está em 41%. Há duas maneiras clássicas de fazer isso: por meio de um superávit primário mais elevado ou por meio de um crescimento forte do PIB. Isto dito, resta saber que caminho o governo vai adotar.
Algumas pistas os brasileiros e as brasileiras podem encontrar na entrevista que Luis Gonzaga Belluzzo concedeu hoje ao jornal Valor Econômico. Dessas que merecem ser guardadas. Belluzzo foi, na era Lula, e continua sendo, no governo Dilma, uma voz respeitada e séria. Aponta rumos, esclarece anseios.
Pois bem, nessa entrevista Belluzzo disse que percebe, como melhor caminho, o rumo do crescimento acelerado, com primário alto e com o gasto público funcionando de maneira anticíclica. Isso quer dizer apertar os gastos, controlar o custeio, a máquina.
É a voz que faltava para ganharmos consciência de que aquilo que Miriam Belchior disse, no seu discurso de posse, no Planejamento, e que Mantega vem dizendo, desde que foi anunciado que permanecia no cargo da fazenda, é pra valer.
Comentários