A avaliação das instituições de ensino superior, cujos resultados foram divulgados esta semana pelo Ministério da Educação (MEC), revela um quadro de disparidades regionais e entre as redes pública e privada.
Das 25 instituições com nota máxima no Índice Geral de Cursos (IGC), 22 são do Sudeste e 3 do Sul — São Paulo e Rio concentram 15 delas.
As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste não têm representantes na elite do ensino superior do país.
Dentre as instituições com maior IGC, 14 são públicas, o equivalente a 56%, e 11 (44%) privadas.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de
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