Dia 1o de janeiro voltou a ser cobrado o IPI sobre os itens da construção civil. O imposto havia sido reduzido, ou mesmo eliminando, pelo Governo Federal, para esses itens, em abril de 2009.
Pelos jornais, acompanhamos que a Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) está negociando com o governo a prorrogação por seis meses dessa desoneração, prazo para que a nova equipe econômica analise a proposta de zerar IPI, PIS e COFINS de todos os itens de materiais para construção e também para as construtoras, construída pela Abramat a partir de um estudo da Fundação Getúlio Vargas, segundo o qual a eliminação dos impostos geraria um aumento na arrecadação do governo de 1,1%, ou 11,9 bilhões de reais em 36 meses. O governo deixaria de arrecadar 345 milhões de IPI, cerca de 3 bilhões de PIS e 694 milhões de Cofins em um ano. No entanto, de acordo com o estudo, esse dinheiro é diretamente injetado na economia, pelas famílias que deixam de gastar em reforma e construção. Ao mesmo tempo, haveria um aumento de postos de trabalho projetado de 1,21% em 36 meses, ou 1,2 milhão de novos empregos.
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