Uma notícia de valor simbólico: a primeira bronca da presidenta Dilma foi dada a um general. E, mais importante: por causa da sua declaração, absolutamente infeliz, de que os desaparecidos (entenda-se melhor: assassinados) pelo regime militar são “fato histórico” de que não devemos “nos envergonhar”.
Essa imbecilidade foi dita pelo general José Elito, do Gabinete de Segurança Institucional. Dilme telefonou a ele na noite de ontem cobrando explicações. O general opiniático pediu desculpas e botou a culpa na imprensa.
É bom lembrar que, antes de assumir, Dilma se reuniu com as Forças Armadas para dizer que, no seu governo, não haveria "revanchismo", mas também pediu que não houvesse, por parte dos militares, uma "glorificação" do golpe de estado que deram em 64 e, tampouco, obviamente, das mortes que promoveram.
Também cabe lembrar que, no seu discurso de posse, ante-ontem, a ministra Maria do Rosário reafirmou a orientação dada pela presidenta e disse que o Brasil, e mesmo os militares, têm um dever moral com a abertura da Comissão da Verdade.
Comentários
Bjs dsd Arg. desculpe os erros, esse computador nao tem carateres em portu.
Você tem razão, "desaparecido" é a palavra correta. É que as vezes me empolgo...
Bordalo,
Li, até me surpreendi com a contundência dele, mas ele tem razão.
Laura,
Mais uma vez vc tem razão. É uma grande vergonha.