A propósito, vale lembrar que começamos o Ano Internacional para Descendentes de Africanos, definido assim pela ONU e anunciado pelo secretário geral da instituição, Ban Ki-moon, em 12 de dezembro de 2010.
Essa iniciativa foi criticada por alguns movimentos sociais, que a consideraram desnecessária, sob o argumento, bastante enviesado, de que divide a luta dos oprimidos. Contra esse argumento, encontrei, no site Lima Coelho, a seguinte colocação: “Entendo a iniciativa como uma política importante de combate ao racismo. Acredito que os governos ainda fazem pouco para eliminá-lo. Sem falar que ainda confundem racismo com exclusão social, com pobreza. Ocorre que entre pobres de todas as raças que são excluídos e discriminados, aos pobres brancos ainda lhes resta a branquitude como um bem e um valor nas sociedades racistas como a nossa. Aos pobres pretos e afrodescendentes em geral, só lhes resta a vitimização do racismo” (Francisco Aniceto, 22.12.2010).
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