Pular para o conteúdo principal

Wladimir Costa, o deputado que mais faltou o trabalho em todo o país

Reproduzido da Rede Brasil Atual:

O deputado Wladimir Costa, campeão de votos em seu estado nas eleições de outubro, fecha a atual legislatura com o título de parlamentar que mais acumulou faltas sem justificativa.

Levantamento divulgado nesta sexta-feira (14) pelo Congresso em Foco mostra que quatro dos dez principais faltosos foram reeleitos. Entre eles, Costa lidera o ranking, com ausência injustificada em quase um terço dos 422 dias de trabalho.

O dono de 236.514 votos é seguido por Clóvis Fecury (DEM-MA), Odílio Balbinotti (PMDB-PR), Suely (PR-RJ) e Dalva Figueiredo (PT-AP). Entre os dez primeiros, quatro foram reeleitos: além de Costa e Dalva, Ratinho Júnior (PSC-PR) e Reginaldo Lopes (PT-MG). Somado, este grupo não justificou 652 das 1.061 ausências acumuladas em quatro anos.

Os motivos aceitos para justificar falta são compromissos políticos e motivos de saúde, condição na qual não se enquadram os parlamentares listados pelo Congresso em Foco. Nas faltas como um todo, incluindo as justificadas, a líder do ranking é Nice Lobão (DEM-MA), seguida por Jader Barbalho (PMDB-PA), Vadão Gomes (PP-SP), Ciro Gomes (PSB-CE) e Marina Magessi (PPS-RJ). Destes cinco, apenas Marina Magessi apresentou projetos. Foram dois: um sobre castração química de pedófilos e outro que visa à proibição de uso de dependências da Polícia Civil para custódia de presos.

Na outra ponta da lista, entre os parlamentares mais presentes, o líder é o deputado Carlos Manato (PDT-ES), sem faltas. Ele é seguido por José Genoino (PT-SP) e Jofran Frejat (PR-DF), com quatro faltas cada um entre fevereiro de 2007 e dezembro de 2010. Dos 513 deputados, apenas 32 tiveram índice de frequência superior a 95%.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Eleições para a reitoria da UFPA continuam muito mal

O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de

Leilão de Belo Monte adiado

No Valor Econômico de hoje, Márcio Zimmermann, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, informa que o leilão das obras de Belo Monte, inicialmente previsto para 21 de dezembro, será adiado para o começo de 2010. A razão seria a demora na licença prévia, conferida pelo Ibama. Belo monte vai gerar 11,2 mil megawatts (MW) e começa a funcionar, parcialmente, em 2014.

Ariano Suassuna e os computadores

“ Dizem que eu não gosto de computadores. Eu digo que eles é que não gostam de mim. Querem ver? Fui escrever meu nome completo: Ariano Vilar Suassuna. O computador tem uma espécie de sistema que rejeita as palavras quando acha que elas estão erradas e sugere o que, no entender dele, computador, seria o certo   Pois bem, quando escrevi Ariano, ele aceitou normalmente. Quando eu escrevi Vilar, ele rejeitou e sugeriu que fosse substituída por Vilão. E quando eu escrevi Suassuna, não sei se pela quantidade de “s”, o computador rejeitou e substituiu por “Assassino”. Então, vejam, não sou eu que não gosto de computadores, eles é que não gostam de mim. ”