Essa situação seria bem diferente não fosse o malfadado neoliberalismo tucano, desgraça brasileira de impacto histórico. A privatização do setor pelo governo FHC (PSDB-DEM) condenou o setor a duas décadas de atraso. Na ocasião o país tinha um conjunto de siderúrgicas estatais de bom porte, reunidas debaixo da Siderbras. Assim como na petroquímica, ganhos de escala e sinergia eram elementos centrais de competitividade. O correto teria sido privatizar a própria Siderbras e, depois, proceder à reestruturação competitiva do setor.
Em vez disso decidiu por picar o setor, para atender aos jogos políticos e financeiros da época.
E para além da privatização, essa política continuou degradando o setor produtivo nos anos seguintes. O governo do PSDB, como se sabe, aumentou gradualmente o chamado "custo Brasil", com uma política cambial desastrosa, com a estagnação do mercado interno e com a internacionalização da economia.
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