Também deu para confirmar uma coisa muito interessante: a população das áreas interessadas na secessão não estão unânimes em relação à mesma, ao contrário do que mita gente pensa em Belém e em outras regiões paraenses. Olhem só:
“Sou do sul do Pará e quero dizer que, por aqui, ao contrário do que se pensa, a idéia de dividir o Pará não é uma unanimidade. Os políticos daqui constroem esse mito porque isso se torna um cavalo de batalha” Anônimo 2
“Em Santarém e região a divisão do Pará é um cavalo de batalha fadado a virar burro chucro. Ninguém tem coragem de dizer que é contra, mas a verdade é que as essoas se dividem em dois grupos (todos dois jurando que são a favor): os que se deixam iludir pela crença de que a simples criação do estado do Tapajós, por sí só, vai melhorar a vida das pessoas e os que não se deixam iludir por isso”. Anônimo 5
Meu comentário:
Conheço bem as duas regiões, já fiz pesquisa de campo em ambas. Em relação ao sudeste paraense sei que o fato de a maioria da população ser de origem de fora da região amazônica não é um fator diretamente ligado à vontade de dividir, ao contrário do que se pensa. De fato, não é possível continuar fazendo reducionismo desse tipo.
Por outro lado já percebi que, no Baixo Amazonas, há uma representação social sobre a questão que impõe posicionamentos morais. Por lá são, de fato, muitas as pessoas que utilizam essa representação para imputar, a outras, normas de conduta.
Comentários