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Fisionomia do novo Congresso

O blog do Fernando Rodrigues produziu uma tabela mostrando a composição pró e anti governo do Congresso Nacional. Ficou assim:


O mesmo blog comenta assim a tabela:

A base do governo Dilma tem 11 dos 22 partidos representados no Congresso: PT, PMDB, PR, PSB, PDT, PSC, PC do B, PRB, PTC, PP e PTB. Desses, PP e PTB só se aliaram à petista depois da eleição.
O PTB é uma espécie de partido símbolo da falta de ideologia: era oficialmente da coligação com a qual José Serra (PSDB) perdeu a eleição. Passado algum tempo, embarcou na canoa de Dilma.
Dos dez partidos da coligação de Dilma, somente o PTN não elegeu congressistas.
Os outros 11 partidos com congressistas se dividem em 2 grupos: os que fazem oposição ao governo do PT e os “ambíguos” (aqueles que podem assumir atitudes diferentes, a depender da situação). Na oposição estão PSDB, DEM, PSOL e PPS. Os ambíguos são: PV, PMN, PT do B, PRTB, PRP, PHS e PSL.
Outra tabela publicada pelo jornalista mostra a evolução do tamanho das diversas legendas desde 1995:


A tabela mostra que,
enquanto o PT aumentou e estabilizou suas bancadas, a oposição entrou em franca decadência. O DEM chegou a ter a maior bancada de deputados em 1999, com 105 representantes, e agora só tem 43. No Senado, despencou de 20 representantes, em 1999, para 5 agora, 2011. 
O PSDB continua como principal partido da oposição, mas também foi diminuído: de 1999 a 2011, caiu de 15 para 10 senadores; e de 99 para 53 deputados federais.
O PPS, outro partido adversário do governo petista, teve crescimento significativo de 1999 para 2003, passando de 3 a 21 deputados e de 1 a 3 senadores. Depois disso, só decresceu, como mostram os quadros abaixo. 

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