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Governo quer discutir produção de TV interativa no País

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, declarou que quer receber um resumo com a posição do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD) sobre a obrigatoriedade de adoção do middleware Ginga pelos fabricantes de televisão no País. Na prática, os representantes da indústria deverão encaminhar ao ministério uma posição formal sobre a obrigatoriedade da produção de televisores interativos. O pedido foi feito hoje, quando o ministro esteve reunido com o presidente do SBTVD, Roberto Franco, e destacou a importância da interatividade na TV digital. A entidade reúne representantes dos setores de radiodifusão, indústria e área acadêmica, entre outros.

Segundo informa o Ministério das Comunicações, o Ginga é uma ferramenta que garante a interatividade, permitindo que o telespectador faça compras, acesse saldos bancários e consulte dados da Previdência Social, por exemplo, por meio da televisão. O ministério ressalta que a interatividade é uma das diretrizes estabelecidas pelo decreto de adoção da TV digital no Brasil, junto com os parâmetros de mobilidade e de portabilidade. "A ideia é fazermos um debate sobre a interatividade para massificar a TV digital, e não elitizá-la com elevação dos preços", defendeu o ministro.

A reunião selou a participação brasileira no IV Fórum Internacional ISDB-T, que ocorrerá no Chile. O evento reunirá representantes dos 12 países que aderiram ao padrão nipo-brasileiro de TV digital: Brasil, Japão, Argentina, Bolívia, Chile, Costa Rica, Equador, Filipinas, Paraguai, Peru, Venezuela e Uruguai. O principal objetivo do evento é garantir a harmonização das normas técnicas entre os países que já adotaram o padrão nipo-brasileiro.

Via Estadão.

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