Com dificuldades para definir a composição do corte no Orçamento a ser anunciado nos próximos dias, a equipe de Dilma Rousseff passou a considerar a possibilidade de vetar o aumento de R$ 100 milhões nos repasses do fundo partidário, informa o "Painel" da Folha de S. Paulo. Emissários do Planalto consultaram lideranças no Congresso e ouviram resposta desanimadora: em tempos de votação do salário mínimo, será difícil deputados e senadores engolirem mais este sapo sem reagir.
Ao todo, o fundo tem uma previsão orçamentária de R$ 301 milhões, sendo R$ 265 milhões com origem no Orçamento da União e R$ 36 milhões referentes à arrecadação de multas eleitorais. A proposta encaminhada pelo governo era de R$ 165 milhões. Na Comissão Mista do Orçamento, o valor passou por reajuste de 62%, contando com mais R$ 100 milhões. Os recursos podem ser aplicados na manutenção das sedes, pagamento de pessoal e campanhas eleitorais, o que possibilita o uso para quitar as dívidas.
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