A notícia política que correu mais solta, ontem, dizia respeito ao fato de que o PT, Segundo declaração de seu líder na Alepa, o deputado Carlos Bordalo, vai apoiar o PSOL no pedido por instauração de uma CPI para apurar os “fantasmas” do ex-deputado, e ex-presidente da casa, Domingos Juvenil. O pedido da CPI agora tem 9 assinaturas. Faltam apenas 4 para se instalar CPI.
O escândalo que envolve o PMDB está crescendo. Os atos secretos de Juvenil revelam um esquema fraudulento de servidores fantasmas e de contracheques acrescidos por gratificações ilegais.
Entre eles, Segundo dados do jornal O Liberal, está o do engenheiro Bruno Batista da Cunha, filho do conselheiro do TCE Ivan Cunha, que tinha vencimentos de R$ 8.737,00. Ele era lotado como consultor técnico-legislativo DAS 202.3, no Gabinete Civil II. O vencimento base, de R$ 1.017,98, era engrossado com triênios de R$ 1.674,60, gratificação por Direção e Assessoramento Superior de R$ 865,28 e Dedicação Exclusiva de R$ 814,38, além de uma gratificação sem identificação de R$ 3.186,38 e de outra identificada como 'N/S' de R$ 814.
O Liberal também informa que Juvenil praticava nepotismo cruzado com o conselheiro, empregando o filho e a nora dele em troca de uma lotação no TCE para Ozório Juvenil, filho do ex-presidente e hoje deputado estadual. Em 2008, o conselheiro teve que demitir o filho, a filha e o genro que estavam lotados em seu gabinete por força de súmula do STF (Supremo Tribunal Federal) que veda o nepotismo. Ainda de acordo com a fonte, o salário de Ozório no TCE era de R$ 18 mil e, por isso, a remuneração de Bruno e da esposa teria que somar
o mesmo valor.
Com dados de O Liberal.
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