Alfredo Sirkis, deputado federal pelo PV do Rio de Janeiro e vice-presidente nacional do partido, declarou, à Rede Brasil de Fato, que
"O sistema proporcional personalizado só existe no Brasil, por isso já o apelidei de 'voto jabuticaba'. É o pai e a mãe do fisiologismo brasileiro, indutor de uma cultura política onde a carreira do político individual é a base de toda vida política, e os partidos são meras legendas para reunir artimeticamente cocientes eleitorais. Não tem coesão nem solidariedade partidária, o maior adversário de um político é seu colega de partido".
Sarkis não acredita, no entanto, que o voto proporcional em lista partidária, a exemplo de países como Espanha e Portugal, proposta que considera ideal, passe pelo Congresso.
Na alternativa, acredita que a adoção do voto distrital misto seria um avanço possível.
Por ele, metade dos deputados e vereadores eleitos respeitariam uma lista partidária a partir dos votos em legenda. Os outros 50% seriam definidos de forma majoritária em todo o estado ou em três ou quatro grandes distritos em cada estado, na ordem simples dos mais votados, sem qualquer forma de coeficiente.
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