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100 dias-dilmas

1.361 dias à frente e 12 desafios: melhorar o desenvolvimento econômico; erradicar a pobreza; fazer a reforma política; fazer a reforma tributária; superar os impasses da área social (Educação, Saúde e Segurança somadas); viabilizar um plano energético razoável; criar um sistema confiável de Defesa Civil; aprovar um Código Florestal mais razoável que o projeto atual; realizar a Copa do Mundo e lidar com uma nova agenda internacional.

A presidente orientou o governo a não tratar os 100 dias como marca. O primeiro balanço será feito apenas em agosto. 

Êxitos dos 100 dias? 

Sim. O corte de R$ 50 bilhões, o maior da história, no Orçamento Geral da União. Absolutamente necessário para conter a ameaça de inflação, que está em 6,5%, no acumulado de 12 meses. 

A aprovação do salário mínimo foi outro. Deu mostras de força política. 

A visita de Obama? Uma grande bobagem, sem resultados práticos que valham, mas é um desses exitozinhos de mídia, coisas da pequena política, mas também necessários.

Grandes lacunas? 

Penso que sim: para mim, está faltando o governo agilizar as reformas políticas e tributárias. Tem que se meter, senão não sai.

Ah, e, pelo amor de deus, está faltando um programa de política social ambicioso, unindo saúde, educação e segurança. Algo arrojado, grandioso e sério. Afinal... não é um governo de esquerda? 

Então cadê? Governo de esquerda que se preza está centrado nisso, senão não é de esquerda...

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