O problema de desligar o blog durante um mês é que as coisas vão acontecendo e a gente fica sem participar da conversa. Aí tem que correr atrás do prejuízo e requentar os temas. Uns passam, mas outros não. Tem uns temas que precisam ser requentados. Simplesmente não dá para ficar sem comentar certos assuntos, como o caso do acordo entre o Ministério das Comunicações e as teles, o escândalo Murdoch, a dívida pública norte-americana, a demissão de Jobim, a regulamentação do serviço de TV a cabo, os gastos com o Terruá Pará e a declaração preconceituosa do secretário Paulo Chaves sobre “cultura de autor”. E vários outros. Vamos ver se dou conta, ao longo dos próximos dias, de falar um pouco sobre essas coisas.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de
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