Na caixa de comentário do blog, no post Conversas petistas III: A via troiana um comentário bem interessante:
CrápulaMor disse...
Caro professor,
sendo pragmático, existem alguns fatores que colocam o PT em posição privilegiada para o pleito de 2012. O primeiro deles: tempo de televisão - no caso, o maior deles. Qualquer exame rápido do que ocorreu nas eleições de 2008 leva, inexoravelmente, à constatação de que tempo de televisão é uma variável de alta relevância nos desdobramentos de uma eleição. Só o PT já garante um tempo razoável ao seu candidato, o que deve ser ampliado pelos outros partidos da coligação. (A propósito, é por isso mesmo que eu aposto que o Edmilson começa bem a disputa, mas definha com seu decorrer.)
O PT tem ainda patrimônios como a presidência da república, e o ex-presidente Lula. A militância petista é provavelmente o maior trunfo da legenda. E não há nada que atue contra um nome próprio, no caso de Belém. Em BH, por exemplo, o vice é petista, e há proximidade entre o Ministro Pimentel e o prefeito, do PSB. Márcio Lacerda pode ser um apoio importante em 2014 para o PT. Vejamos o Rio: Paes é franco favorito à reeleição, uma candidatura própria seria temerária. O apoio a outras legendas, nestes casos, revela-se estratégico e coerente.
Em Belém, absolutamente, não há qualquer motivo para o PT não ter seu nome. Dentre os possíveis candidatos à prefeitura, não há nenhum franco favorito, o jogo em Belém parece bem aberto, e há condições objetivas para o PT chegar ao segundo turno e vencer. Óbvio, pra isso é necessário fazer as opções corretas. O PT deve ser ousado, pensar lá na frente, deve personificar a renovação que o eleitorado espera, e oferecer uma candidatura inovadora, com um nome qualificado e uma campanha bem produzida. Assim, a legenda tem condições reais de concretizar seu potencial, que é grande.
sendo pragmático, existem alguns fatores que colocam o PT em posição privilegiada para o pleito de 2012. O primeiro deles: tempo de televisão - no caso, o maior deles. Qualquer exame rápido do que ocorreu nas eleições de 2008 leva, inexoravelmente, à constatação de que tempo de televisão é uma variável de alta relevância nos desdobramentos de uma eleição. Só o PT já garante um tempo razoável ao seu candidato, o que deve ser ampliado pelos outros partidos da coligação. (A propósito, é por isso mesmo que eu aposto que o Edmilson começa bem a disputa, mas definha com seu decorrer.)
O PT tem ainda patrimônios como a presidência da república, e o ex-presidente Lula. A militância petista é provavelmente o maior trunfo da legenda. E não há nada que atue contra um nome próprio, no caso de Belém. Em BH, por exemplo, o vice é petista, e há proximidade entre o Ministro Pimentel e o prefeito, do PSB. Márcio Lacerda pode ser um apoio importante em 2014 para o PT. Vejamos o Rio: Paes é franco favorito à reeleição, uma candidatura própria seria temerária. O apoio a outras legendas, nestes casos, revela-se estratégico e coerente.
Em Belém, absolutamente, não há qualquer motivo para o PT não ter seu nome. Dentre os possíveis candidatos à prefeitura, não há nenhum franco favorito, o jogo em Belém parece bem aberto, e há condições objetivas para o PT chegar ao segundo turno e vencer. Óbvio, pra isso é necessário fazer as opções corretas. O PT deve ser ousado, pensar lá na frente, deve personificar a renovação que o eleitorado espera, e oferecer uma candidatura inovadora, com um nome qualificado e uma campanha bem produzida. Assim, a legenda tem condições reais de concretizar seu potencial, que é grande.
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