Marine Le Pen, filha do estranhão Jean-Marie Le Pen, aparecia, desde garota, ao lado do pai. Em 1993, aos 23 anos, concorreu pelo Front National às eleições legislativas de Paris – pélo XVII arrondissenment, bairro nobre da cidade.
Porém, foi durante as eleições de 2002, quando seu pai passou ao segundo turno, que Marine ganhou uma dimensão midiática nacional. Não passou desapercebida sua habildade política em evitar provocações, ao contrrário do pai e dos demais militantes do FN. É alguém que sabe falar com uma câmera.
Iniciou uma operação de des-demonização do FN. Uma estratégia que demonstra que, nem sempre, comunicação política e política andam juntas. Explico: essa des-demonização, na prática um acalmamento dos preconceitos sociais e étnicos do FN projentam a candidata Marine e garantem sua eleições, em 2008, ao Parlamento Europeu. Porém, ao mesmo tempo, tiram a identidade do partido, que tem se reduzido de tamanho desde 2007, perdendo votos a cada eleição.
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