Como hoje é bloomsday, já havendo feito o bastante, declaro
encerradas as minhas atividades de gestor, no Ppgcom-UFPA, para ir assistir ao
seminário sobre Max Martins que hora ocorre no auditório Benedito Nunes. Os
motivos me justificam e melhores não poderiam ser. Tive a honra imensa de
conhecer e conversar, várias vezes, com mas Martins. Tive a igual honra de ser
surpreendido pela sua poesia – desconcertante, densa e tensa. Na
impossibilidade de percorrer a dirty dumb Berlim (e, tampouco, a bela bosta Belém
– sua equivalente) nesta tarde de junho, retrocedo ao auditório. E viva Max
Martins, grande poeta e grande figura, Lepold Bloom amazônida à medida em que
contém, como o referente, a toda propagação de clássicos.
O Conselho Universitário (Consun) da UFPA foi repentinamente convocado, ontem, para uma reunião extraordinária que tem por objetivo discutir o processo eleitoral da sucessão do Prof. Carlos Maneschy na Reitoria. Todos sabemos que a razão disso é a renúncia do Reitor para disputar um cargo público – motivo legítimo, sem dúvida alguma, mas que lança a UFPA num momento de turbulência em ano que já está exaustivo em função dos semestres acumulados pela greve. Acho muito interessante quando a universidade fornece quadros para a política. Há experiências boas e más nesse sentido, mas de qualquer forma isso é muito importante e saudável. Penso, igualmente, que o Prof. Maneschy tem condições muito boas para realizar uma disputa de alto nível e, sendo eleito, ser um excelente prefeito ou parlamentar – não estou ainda bem informado a respeito de qual cargo pretende disputar. Não obstante, em minha compreensão, não é correto submeter a agenda da UFPA à agenda de um projeto específico. A de
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