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Mostrando postagens de abril, 2006

Identidade e intersubjetividade (mestrado em psicologia social, aula 8)

O curso “A intersubjetividade. Diálogo entre a psicanálise e as ciências sociais a respeito da identidade” está sendo ministrado por mim desde março de 2006 no Programa de Pós-graduação em Psicologia Social da UFPA. Suas aulas ocorrem às segundas-feiras, de 15 às 18 horas, na sala de aulas do Programa, prédio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFPA. Nesta sétima aula do nosso seminário vamos estudar a maneira como a sociologia fenomenológica de Alfred Schütz trabalha os temas da identidade e da intersubjetividade. Começaremos a aula debatendo o texto de Jocelyn Benoist disponibilizado (BENOIST, J. Intersubjectivité et socialite: la phénoménologie et la question du tiers, in BENOIST, J. et KARSENTI, B., Phénoménologie et sociologie. Paris, PUF, 2001, pp. 19-41), que eu mesmo apresentarei. Benoist é um dos mais interessantes intérpretes contemporâneos da obra de Schütz, além de ser, também, um estudioso competente da fenomenologia. Observem que seu artigo está contido num livro

Identidade e intersubjetividade (mestrado em psicologia social, aula 8)

O curso “A intersubjetividade. Diálogo entre a psicanálise e as ciências sociais a respeito da identidade” está sendo ministrado por mim desde março de 2006 no Programa de Pós-graduação em Psicologia Social da UFPA. Suas aulas ocorrem às segundas-feiras, de 15 às 18 horas, na sala de aulas do Programa, prédio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFPA. Nesta sétima aula do nosso seminário vamos estudar a maneira como a sociologia fenomenológica de Alfred Schütz trabalha os temas da identidade e da intersubjetividade. Começaremos a aula debatendo o texto de Jocelyn Benoist disponibilizado (BENOIST, J. Intersubjectivité et socialite: la phénoménologie et la question du tiers, in BENOIST, J. et KARSENTI, B., Phénoménologie et sociologie. Paris, PUF, 2001, pp. 19-41), que eu mesmo apresentarei. Benoist é um dos mais interessantes intérpretes contemporâneos da obra de Schütz, além de ser, também, um estudioso competente da fenomenologia. Observem que seu artigo está contido num livro

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Practices of the self. Diario de trabalho, livro de notas, bloco de reminiscência ou mesmo lista de compras, segundo M. Foucault. Observe-se mesmo que F. differentiates the Greek use of these (in Stoic times at least) from the later Christian practice of confessional texts. On the contrary, says F., hupomnemata were used not to uncover the hidden self through disclosure and confession, but to record the already-said. This probably does not exhaust the notion of a reconstituion of the self expectatives, mas convém delimitar o que seja o Eu que se representa por meio de notas, de praticas reservadas e ao mesmo tempo publicas. De fato, a historical analysis might show how that process of a self-reflexion atua, changes, permite-se enfim. Em todo caso, se trata de um processo de organização da liberdade própria do ser. Foucault called this "the ethics of the concern for self as a practice of freedom" a bit of a mouthful, but with the essential elements of practice (askesis), ethic