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Mostrando postagens de maio, 2015

Sobre a greve mas universidades federais: a agenda da esquerda-útil

Iniciou hoje a greve, por tempo indeterminado, das universidades federais. As reivindicações são justas: reajusta linear de 27,3%, reestruturação da carreira e reversão dos cortes de 30% no orçamento da edução. Eu mesmo a acompanho, pois compreendo que faço parte de uma categoria – os professores das universidades públicas – que, legitimamente, em assembleia, decidiu pela greve. No entanto, não tenho como deixar de expressar minha opinião sobre essa greve: sou contra e penso que ela serve para atender à agenda da direita e da esquerda-útil, essa esquerda que, sem visão de conjuntura, se deixa levar por um pauta que, embora justa, constitui um instrumental despolitizado que favorece o golpismo e a crise institucional que, a termo, tende a reverter todas as conquistas que o ensino superior público alcançou durante os governos Lula e Dilma. Acredito que esta greve está a serviço de um movimento oportunista de oposição ao Governo Federal e que, no contexto político que o paí