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Mostrando postagens com o rótulo Dados

O que a PNAD mostrou sobre transporte e comunicação

Em todo o país, a proporção de domicílios com automóvel foi de 37,4% e a dos com motocicleta foi de 16,2%. Na comparação com 2008, ambos percentuais tiveram elevação, em 1 e 1,5 ponto percentual, respectivamente. A região Norte apresentou percentual de domícilios com moto superior ao daqueles com carro (20,9% tinham motos e 18,0%, carros), situação inversa à das outras regiões. Também houve avanços, de 2008 para 2009, na proporção de domicílios com bens duráveis como máquina de lavar roupa (de 41,5% para 44,3%), geladeira (de 92,1% para 93,4%) e televisão (de 95,1% para 95,7%), comportamento observado desde a década de 1990. Investigado a partir de 2008, o DVD (disco digital de vídeo) estava presente em 72% dos domicílios em 2009, proporção 2,6 pontos percentuais acima da do ano anterior. O acesso à telefonia teve expressiva evolução impulsionada pelo crescimento da telefonia móvel celular. De 2004 a 2009, os domicílios que ...

O que a PNAD mostrou sobre a a moradia no Brasil

12% dos domicílios têm apenas um morador. Dos 58,6 milhões de domicílios particulares permanentes estimados em 2009, 18,3% tinham cinco ou mais moradores, após uma queda de aproximadamente 1% ao ano, desde os 23,3% registrados em 2004. Os domicílios com dois e três moradores aumentaram conjuntamente de 42,8% para 47,7% e os com apenas um morador passaram de 10,4% para 12% no mesmo período. O número médio de pessoas por família residente em domicílio particular foi de 3,1 pessoas em 2009, o mesmo registrado em 2008. O número de domicílios atendidos por rede geral de abastecimento de água (49,5 milhões) representava, em 2009, 84,4% do total e aumentou 1,2 milhão de unidades em relação a 2008, mantendo a tendência de crescimento dos anos anteriores. No que se refere ao esgotamento sanitário, em 2009, a proporção de domicílios atendidos por rede coletora ou fossa séptica ligada à rede coletora de esgoto (59,1%) praticamente não s...

O que a PNAD mostrou sobre a educação brasileira

Taxa de analfabetismo funcional em queda, mas está acima de 20%. A taxa de analfabetismo entre pessoas de 15 anos ou mais caiu 1,8 ponto percentual entre 2004 e 2009. Apesar disso, no ano passado ainda existiam no Brasil 14,1 milhões de analfabetos, o que corresponde a 9,7% da população nesta faixa etária. O índice é 4,1 pontos percentuais menor que o de 2004 e 0,7 ponto percentual menor que o de 2008. O Nordeste foi onde o analfabetismo mais se reduziu entre 2004 e 2009 (de 22,4% para 18,7%), mas apresenta o índice bem acima das demais regiões, quase o dobro da média nacional. Nessa região, merece destaque também a redução do analfabetismo funcional, em 6,6 pontos percentuais de 2004 para 2009. Entre os analfabetos, 92,6% tinham 25 anos ou mais de idade, o que representava 12% do total da população nesta faixa etária. Entre as pessoas de 50 anos ou mais de idade, a taxa de analfabetismo era de 21%. A PNAD mostrou ainda que a taxa ...

O que a PNAD mostrou sobre a composição familiar brasileira

A participação das pessoas com 25 anos ou mais de idade no total da população brasileira vem aumentando ano a ano entre 2004 (53,7%) e 2009 (58,4%). Por outro lado, a participação das pessoas na faixa até 24 anos de idade vem diminuindo e caiu 46,3% para 41,6% no mesmo período. Na comparação entre 2008 e 2009, houve redução de 642 mil pessoas na população até 24 anos de idade, enquanto a faixa etária de 25 a 59 anos aumentou em 1,8 milhão de pessoas. A taxa de fecundidade foi de 1,9 filhos por mulher em 2008 e 2009, contra 2,1 em 2004. Na população de 60 anos ou mais o crescimento foi de 697 mil pessoas entre 2008 e 2009, o que representou um aumento de 3,3%, contra uma elevação de 1% no total da população residente do país. A região Norte seguiu com as maiores concentrações relativas nos grupos etários mais jovens, sobretudo de pessoas de 5 a 14 anos de idade, 21,4% em 2009. Já as regiões Sul e Sudeste apresentaram os maior...

O que a PNAD mostrou sobre o mundo do trabalho

43,1% da população ocupada tem pelo menos o ensino médio completo, contra 33,6% em 2004. Os trabalhadores com nível superior completo representavam 11,1% do total, frente a 8,1% em 2004. 42,9% da população ocupada trabalhavam em atividades de serviços. De 2004 a 2009, caiu o percentual de pessoas trabalhando nas atividades agrícolas (de 21,1% para 17%). No mesmo período aumentou, minimamente, o percentual de pessoas trabalhando na indústria (de 14,6% para 14,7%) e no comércio (de 17,3% para 17,8%). A alta do número de vagas abertas no setor da construção civil, de 2004 a 2009, foi de 6,3% para 7,4%. Já nos serviços foi de 40,4% para 42,9%. Mais da metade da população trabalhando é formada por empregados (58,6%), enquanto 20,5% é formada por trabalhadores por conta própria, 7,8% por trabalhadores domésticos, e 4,3% por empregadores. Os demais 8,8% são trabalhadores não remunerados (4,6%), trabalhadores na produção para o pró...

O que o PNAD mostrou de bom

Um resumo dos avanços que a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2009 mostrou: Aumento do percentual de empregados com carteira assinada, de 58,8% em 2008 para 59,6% em 2009. Aumento do rendimento mensal real de trabalho de 2,2% entre 2008 e 2009. Ampliação da desconcentração desses rendimentos, medida pelo Índice de Gini, que reduziu-se de 0,521 para 0,518 (quanto mais perto de zero, menos desigual é a distribuição). Ampliação da queda no trabalho infantil. Em 2009, 4,3 milhões de pessoas de 5 a 17 anos trabalhavam, contra 4,5 milhões em 2008 e 5,3 milhões em 2004. Ampliação da escolaridade dos trabalhadores. Em 2009, 43,1% da população ocupada tinham pelo menos o ensino médio completo, contra 41,2% em 2008 e 33,6% em 2004, e os trabalhadores com nível superior completo representavam 11,1% do total, frente a 10,3% em 2008 e 8,1% em 2004. Ampliação do acesso a serviços como abastecimento de água por rede geral ...

IDH 2

Os jornalões nacionais dizem que o Brasil cresceu menos que os vizinhos por causa dos programas sociais do governo. Ora, o que provocou a elevação do IDH brasileiro foram, justamente, os investimentos sociais. A lógica do economista Samir Cury, da Fundação Getúlio Vargas, no Painel Econômico da Folha de São Paulo, é um primor de maluquice: Diz ele que o Bolsa Família reduz desigualdades, mas não a pobreza. Só isso é uma pérola macambúzia, merecedora do Nobel dos Trouxas, mas o cidadão ainda resolveu explicar sua equação. Disse que, como a fonte de financiamento do Bolsa Família é o Cofins, um imposto indireto regressivo que, portanto, atinge proporcionalmente mais os mais pobres que os ricos, o destino do Bolsa Trabalho é reduzir a desigualdade aumentando a pobreza. Como se se pudesse analisar uma dinâmica econômica por meio de um único fator. Ou analisar uma tabela em função de uma unica coluna. Isso devia se chamar economia tabajara.

IDH 1

Impressionante como a mídia golpista transformou a boa notícia a respeito da elevação do IDH em má notícia. O país aparece na 75ª posição, com a pontuação de 0,813 no ano referência de 2007. Em 2006, ocupava a 70ª posição, mas o IDH era de 0,807. O fato básico é que o IDH brasileiro aumentou, ainda que esse aumento tenha sido menor que o registrado em outros países. Pode-se endossar ou não a explicação dada pelo Ministério da Saúde – de que o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), órgão da ONU responsável pela medição, utiliza dados sobre a expectativa de vida referentes à década de 90 – mas o fato é que o IDH do país avançou. Dei uma olhada nos jornalões brasileiros hoje e vi que todos eles, sem exceção, cristalizaram a percepção negativa: cresceu, mas menos que o vizinho. Ora, então não cresceu? E  mais não cresceria se a metodologia utilizasse dados mais recentes, e, portanto, mais realistas?

A propósito, o PNAD

, DadosA propósito, não comentei os dados do PNAD. Não tive tempo, apesar de adorar ler dados. Reproduzo, na ausência, o resumo feito pelo próprio IBGE. O emprego subiu 2,8% de 2007 para 2008. Quem puxa é a construção civil, que cresceu 14% em um ano e criou 900 mil novos postos de trabalho. O crescimento do número de trabalhadores com carteira assinada, em um ano, foi de 33%. Aumentou o contingente de trabalhadores com 11 anos ou mais de de estudos. Aumentou o número de domicílios ligados à rede de esgotos. O crescimento do acesso à internet é espantoso foi de 20% em um ano ! O rendimento real do trabalho subiu 1.7%. O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade de renda, melhorou: passou de 0,57 em 2001 (governo FHC) para 0,52 em 2008. (Quanto mais próximo de 1 o coeficiente de Gini, pior a distribuição de renda.) 97,5% das crianças entre 6 e 14 anos estão na escola. A maioria dos brasileiros se considera ou negra ou parda. Mais no IBGE .