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Mostrando postagens de junho, 2011

Longa pausa no blog

Estimados leitores, Farei uma longa pausa no blog. Estou indo, a trabalho, mas não apenas - certamente, e muito necessariamente - para a estelar cidade da imagem abaixo. Dizem que Toronto é igual a Nova York, mas governada por suíços. Estive por lá há uns dez anos e compreendi bem essa impressão. Recordo, particularmente, como era fácil me comunicar no inglês de lá, inculto e tolerante, híbrido e aglutinador de várias outras línguas; acessível, portanto. Também recordo o perfil multicultural do lugar, espaço privilegiado para encontrar meu tema predileto: os processos de produção social da identidade, do híbrido, do intercultural, do multicultural. Volto em meados de agosto. Até breve.

Toronto, cidade-espacial

Pedro, meu filhão, no piano

No   YouTube .

O números, reais de mortes no campo. Para o Governo Jatene parar de falar bobagem e ir trabalhar.

Blogs e jornais de grande circulação estão publicando números falsos sobre os conflitos fundiários no Pará. Esses números procuram contestar a associação entre conflitos fundiários e o Governo Jatene, feita pela propaganda televisionada do PT, no Pará e comentada, no dia de ontem, em todo o país. Porém, o fato é que se trata de uma associação correta de idéias, ainda que lamentável. O números, reais de mortes no campo, fornecidos pela Ouvidoria Agrária Nacional, são os seguintes: ANO               Nº Mortes P Conflito Fundiário 2003                19 2004                04 2005                04 2006                05 2007                05 2008                02 2009                01 2010                07 A Ouvidoria Agrária também relata que outras 9 mortes no campo podem ter ocorrido, no Pará, em 2004. E que, em 2005, podem ter havido outras 11 mortes, além das 4 relatadas. Esses números significam que, entre 2003 e 2006, durante o primeiro governo Jatene, ocorreram 32 mort

Mais um trabalhador rural foi assassinado no Pará

Obede Loyla Souza foi assassinado próximo à sua residência no Acampamento Esperança, município de Pacajá. Obede havia denunciado e discutido com um grupo que extraía madeira ilegalmente na região. O crime ocorreu no dia 9 de junho último. Obede foi assassinado no Acampamento Esperança, município de Pacajá. Ele tinha 31 anos, era casado e pai de três filhos, todos menores.  Ao que tudo indica, Obede foi executado com um tiro de espingarda dentro do ouvido, a 500 metros de sua casa. Seu corpo foi encontrado somente no sábado, dia 11, por volta das 14h, e levado para a cidade de Tucuruí, onde foi registrado o Boletim de Ocorrência Policial.  Após seu corpo ter sido liberado para o sepultamento, já no cemitério, a Força Nacional chegou à região, suspendeu o enterro e levou o corpo para Belém para perícia. Na madrugada de hoje, 14 de junho, o corpo chegou de volta a Tucuruí, para sepultamento.  Ainda não se sabe exatamente o motivo que provocou o assassinato da vítima. Sabe-se somente q

Encontrada menina da foto que virou símbolo de desgaste da ditadura

Belo Horizonte, setembro de 1979. O general João Baptista Figueiredo – último presidente do regime militar – fazia uma viagem com cara de campanha. Tomou cafezinho em um bar no centro, fez discurso. Estava tudo indo conforme o planejado até que uma menina de apenas cinco anos surpreendeu o presidente-general. Ela rejeitou o cumprimento do general. A foto imediatamente virou símbolo da luta contra a ditadura. Foi publicada em vários jornais e revistas, no Brasil e no exterior. “Aquilo ali lavou a alma da nação. Pra nós soou como uma vingança nacional”. “É a magia da criança. Se fosse um adulto não teria, nunca teria o mesmo valor”, diz o ex-secretário nacional de Direitos Humanos, Nilmário Miranda Foi a foto mais famosa do fotógrafo Guinaldo Nicolaevsky. Mas ele morreu em 2008 sem conhecer a garota. “Ele ficou um pouco frustrado de não ter conhecido a garota. Saber quem era ela, como ela estava”, diz a viúva de Guinaldo, Sílvia Nicolaevsky. Os amigos também tentaram encontrar a m

O II Econcotro dos Blogueiros Progressistas

Nos dias 17, 18 e 19 de junho ocorre, em Brasília, o II Encontro Nacional dos Blogueiros Progressistas (BlogProg). O ex-presidente Lula já confirmou a presença na abertura do encontro. A programação oficial do evento, que será realizado no Centro de Convenção da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), tem como eixo principal a luta pela democratização dos meios de comunicação, por um novo marco regulatório para o setor e pela implantação e aperfeiçoamento do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Infelizmente não poderei ir, mas vou acompanhar os debates.

Opinião do blog: Porque a reforma administrativa que o Jatene propõe é ruim

A proposta do governador Jatene, em síntese, é a seguinte: recriar 5 secretarias especiais; extinguir a Secretaria de Governo e a Secretaria de Projetos Especiais; fundir a Secretaria de Desenvolvimento Urbano com a Secretaria de Integração Regional; Centralizar no Gabinete do Governador as secretarias de Comunicação, Segurança, Auditoria Geral do Estado, Procuradoria Geral do Estado e Ação Social Integrada. Minhas considerações são as seguintes: 1. O governador está retomando o modelo clássico da gestão tucana: um governo centralizado e com menos canais internos de diálogo. 2. Com isso, substitui um modelo centrado na técnica por um modelo centrado na política. Observemos: A Secretaria de Governo, tal como recriada pelo governo do PT, estava baseada numa estrutura de Câmaras Setoriais, nas quais se agregavam, com ampla possibilidade de fluxo e movimentação, as diversas secretarias e órgãos públicos. Essas Câmaras eram coordenadas por especialistas e sua equipe era inteiramente técn

Girl Walks Into a Bar

Girl Walks Into a Bar é um filme feita para internet. Uma experiência nova, do tipo art in vitro. Mais aqui . Veja o trailler:

Sobre Jorge Semprún

Morreu ontem, em Paris, o escritor Jorge Semprún. Ele tinha 87 anos e era uma testemunha excepcional do século 20. Pertencente a uma família abastada, era neto do político conservador Antonio Maura – que por cinco vezes foi Primeiro Ministro da Espanha, durante o reinado de Afonso XIII – e filho do diplomata e intelectual republicano José María Semprún y Gurrea.  Passou a Guerra Civil espanhola em Haia, onde o pai era embaixador de Espanha. Em 1939, após a morte de sua mãe, quando tinha oito anos, mudou-se com o pai para Paris, onde esta passava a servir. Lá cursou a faculdade de Filosofia na Universidade de Sorbonne, e fez parte de um grupo de resistência aos nazistas durante o período da Segunda Guerra Mundial. Capturado pelos alemães, ficou preso por mais de dois anos em um campo de campo de concentração de Buchenwald. Esse período marcou tanto a sua vida política como literária, bem como o período seguinte de sua vida, quando lutou, na clandestinidade, contra o Franquismo.

Anatonia dos últimos momentos de uma crise

1. O dia de ontem começou, em Brasília, com a reunião de Dilma com seu chefe de Gabinete, Giles Carriconde, e com o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Nessa reunião foi decidido passar uma mensagem a alguns aliados, dizendo que até o fim do dia o caso Palocci estaria decidido: ou ele ficava ou sai. De quebra, o ministro Luiz Sérgio poderia sair também, ao mesmo tempo - como, aliás, desejava Lula. Giles e Gilberto passaram a manhã cumprindo essa tarefa. 2.  Na noite de segunda-feira, depois que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, anunciou o arquivamento do pedido de investigação contra Palocci, o ex-ministro conversou com o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza. Falou também com o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves. Juntos, avaliaram que Palocci deveria ir ao Congresso. O ministro aceitou sob condições: que a oposição não apresentaria nem mais um requerimento para convocá-lo e não haveria CPI. 3.  Na hora do almoço, quando Dilma recebeu o PTB no

A infeliz declaração de Jatene: "Novos assassinatos vão acontecer"

Via revista Isto é - 06/06/2011, por Fabiana Guedes: A afirmação feita pelo governador do Pará mostra como o poder público lava as mãos e admite não ter competência para proteger brasileiros marcados de morte por pistoleiros Na última semana o poder público se esmerou em buscar origens distantes, analisar complexos problemas estruturais e imaginar peculiaridades antropológicas e culturais para explicar uma questão objetiva: por que não consegue dar proteção a ativistas jurados de morte. Um País que, no passado, viu a morte de Chico Mendes e Dorothy Stang e, nos últimos dias, de cinco lideranças ligadas à defesa da Amazônia debruça-se, agora, sobre a discussão de um plano de ação que não merece grande crédito nem das autoridades envolvidas.  Em entrevista à ISTOÉ (leia abaixo), Simão Jatene (PSDB), ­governador do Pará, Estado recordista em assassinatos e conflitos no campo, se declarou pessimista sobre o futuro. "Tenho uma só certeza: da maneira como essas coisas têm historicam

O impacto das mídias digitais sobre o jornalismo massivo

Sigam por aqui para ler o estudo European Digital Journalism Study , baseado numa pesquisa com 350 journalistas de sete países europeus e que revela o impacto da cultura digital sobre a forma tradicional de fazer jornalismo e publicidade. Um dado curioso revelado pelo estudo: enquanto 62% dos jornalistas britânicos usam o Twitter, apenas 12% dos jornalistas espanhóis o fazem. É a segunda edição do estudo, desenvolvido por uma aliança de agências de análise de mídia.

Opinião do blog: Por que Palocci deveria sair

Confesso que estava esperando o pronunciamento de Palocci, desde o começo da crise, para poder formar minha opinião a respeito. A demora só serviu para confirmar o que todo petista que trabalha com comunicação sabe muito bem: que a demora em vir à imprensa e esclarecer as questões em aberto, sobre qualquer assunto com configuração política, é sintomática: representa um nó de poder. Um nó apertado. Quem devia desatá-lo atua para apertá-lo ainda mais. Os interesses são evidentes: agregar outras forças a esse esforço, obter apoio. Outras forças acorrem, umas para desatar um pouco esse nó (mas não muito) e outras para reforçá-lo. É um processo sintomático, mas natural de um fluxo de poder que tem muitos centros. O problema é que o poder é um fenômeno cuja materialidade exige certa centralidade... Na ausência dela, esse jogo de apertar e afrouxar vai crescendo, até o momento em que se chega ao “gambito de Damas invertido e recusado”. É uma metáfora do xadrez... Significa o chamamento da peç

Relatório sobre o poder do Twitter no processo político recente do Egito

A revista Columbia Journalism Review , em seu número de março/abril 2011 , traz um interessante relatório sobre o papel das novas mídias na "primavera egípcia" - e na conseqüente queda de Mubarak. Para Stephen Franklin que assina o relatório " Sunrise on the Nile: Egypt’s news media enter a new era ", os jornalistas egípcios ficaram por quase trinta anos na escuridão não podendo tocar em temas considerados como tabu, sob pena de multa e até prisão. Mas com o fim do governo do presidente Hosni Mubarak a situação tende a mudar. Nesse relatório, disponível no sítio da Columbia Journalism Review , Franklin aponta para o poder do Twitter como um verdadeiro "megafone eletrônico", onde eram ofertadas notícias práticas (por exemplo, quais ruas eram seguras, onde se precisava de médicos, etc) e partilhada as emoções dos participantes do levante.

O trabalho infantil na cadeia produtiva do jornalismo clássico: imagens de Lewis Hine

Um livro de imagens sobre a "época de ouro" do jornalismo - ou seja, os anos 1930 e 1940, quando as grandes "indústrias jornalísticas" surgem como impérios empresariais pessoais, influenciando como nunca, antes, modos de vida e política.  O livro, do excelente  Lewis W. Hine , retrata o trabalho infantil e a expropriação do indivíduo nos Estados Unidos: a rotina dos jornaleiros. Era a ponta invisível e sem glamour dessa cadeia produtiva: a força de trabalho que era o "rosto desconhecido da notícia", o elo mais fraco da cadeia da informação. Algumas imagens:

A democratização da comunicação cria condições para várias outras reformas

Reproduzo entrevista concedida pela deputada federal Luíza Erundina ao jornalista Eduardo Sá, sobre a necessidade de um marco regulatório que democratize a comunicação, originalmente publicado no Fazendo Media . Você falou que a principal luta hoje é no campo das comunicações e ela é estratégica. Por quê?  Primeiro porque o marco regulatório das comunicações brasileiras está defasado em quase 50 anos em um momento de convergência tecnológica, de internet, de revolução tecnológica nas comunicações. O nosso marco regulatório é absolutamente superado, obsoleto, e com distorções enormes, como, por exemplo, as regras de outorga e renovação de concessões absolutamente autoritárias estimulando o monopólio e oligopólio. Não há controle público, o único mecanismo, que é a Comissão de Comunicação Social ligada ao Congresso, está desativado há mais de 5 anos porque o Senado não convoca a sessão do Congresso para eleger os seus conselheiros. A diretoria está vencida, então não existe mecanismo d

VT da Cannon rodado no Brasil

Já está circulando no youtube. Trata-se de um filme promocional da Canon gravado inteiramente com os modelos 5D e 7D da marca. O cenário são as ladeiras, igrejas, monumentos de Olinda. Vale conferir também o making of, de como o registro e produção do promocional foi feito. A direção foi de Heitor Dhália. É o primeiro filme promocional oficial da Canon Realizado totalmente no Brasil. Link para o VT: http://youtu.be/9kiQN3_U4Oc Link para o making off: http://youtu.be/9kiQN3_U4Oc   Via Auto Foco

Opinião do blog: O capitalismo à brasileira: pequeno e medíocre, que rejeita a expansão industrial e a geração de empregos em troca de vantagens estaduais.

O Governo Federal se movimenta para conter a guerra fiscal dos portos brasileiros. Atualmente, dez estados da federação concedem estímulos à importação de bens industriais por meio da redução na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Quando esses bens se espalham pelo país, os estados de onde partem – ou seja, onde se localizam os portos pelos quais entraram no país – ganham na arrecadação de ICMS. Essa operação impõe à indústria nacional uma competição predatória. A intenção do Governo Federal é reduzir o valor do ICMS cobrado nas operações interestaduais. A maior parte do imposto passaria a ser cobrada no destino. Com isso, deixa de ser vantajoso a importação de bens industrializados. É uma medida honesta. Porém, ao que parece, forças mais altas estão se levantando. Ao que parece. É que os estados mais industrializados, que, a princípio, deveriam aplaudir essa mudança, pois suas indústrias seriam fortalecidas, estão cobrando, ao Governo,

Políticas Culturais para o desenvolvimento social do Brasil

Reproduzo artigo de Joanne Mota, originalmente publicado na Revista Visão Classista, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB. Políticas Culturais para o desenvolvimento social do Brasil Joanne Mota O debate entre governo, movimentos sociais e academia sobre os rumos que a mundialização da cultura vem tomando torna-se mais cadente, sobretudo quando pensado a partir de um projeto de desenvolvimento social. De acordo com Manoel Rangel, diretor-presidente da Agência Nacional de Cinema (ANCINE), em publicação na revista Princípios, torna-se urgente pensar as políticas culturais a partir de uma universalização do acesso, pelo fortalecimento das produções independentes, pela internacionalização e pela defesa da diversidade. Nesse sentido, o saldo do MinC sobre as políticas culturais implementadas no primeiro decênio deste século demonstra a importância como a articulação entre Estado, sociedade e setor econômico torna-se importante para produção cultural e artística

Colapso do jornalismo tem paliativo nas relações públicas

Na edição de maio/junho 2011 da revista Columbia Journalism Review , o pesquisador John Sullivan - no  artigo " True Enough: The second age of PR " -, discute algumas transformações sociais que estão sendo produzidas em decorrência das transformações contemporâneas do jornalísmo.  Seu ponto de partida é a afirmação do jornalista John Nichols de que a "enorme sensação de vazio, provocado pelo colapso do jornalismo tradicional não está sendo preenchido pelos novos meios de comunicação, mas por relações públicas" . De acordo com essa idéia, os repórteres têm, cada vez mais, menos tempo para verificar os fatos e, além disso, os governos e/ou empresas tem conseguido gerar mais histórias, o que faz com que os repórteres as prefiram, do que a ida ao campo. O parece ser, a princípio, o preenchimento de uma lacuna informacional se torna, a longo prazo, mais uma forma do velho problema do "pautar a mídia": "grupos externos passam a ter mais poder para def

Opinião do blog: Fala de Maria do Rosário frustra a luta pelos direitos humanos na Amazônia

Ainda que sincera, soou decepcionante, e até mesmo frustrante, a fala da ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário afirmando que o Estado brasileiro não consegue proteger nem 30 dos 165 casos mais urgentes de pessoas ameaçadas de morte no âmbito dos conflitos agrários no pais. Esses nomes integram uma lista ainda maior, entregue ontem, pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) à ministra, com 1.855 nomes de pessoas que foram ameaçadas em conflitos agrários nos últimos dez anos. Desse total, 207 pessoas receberam ameaças repetidas vezes e, delas, 42 já foram mortas. Os 165 nomes restantes ainda estão vivos e necessitam de proteção. A vulnerabilidade dessas pessoas é evidente e é preciso dizer que, por meio do seu ativismo, elas estão na linha de frente de questões do mais puro interesse nacional, como a da sustentabilidade da floresta amazônica; da valorização da agricultura familiar frente ao poder corruptivo do agronegócio; da defesa dos direitos indígenas, quilombolas e ribeirinh

Política pública de comunicação: para quê?

Reproduzo artigo de Marco Aurélio Weissheimer, sobre comunicação pública, originalmente publicado no blog  RS Urgente : Política pública de comunicação: para quê?   Marco Aurélio Weissheimer  Estive na TVE esta semana para participar do programa Cidadania. O tema era justamente a divulgação do primeiro encontro de blogueiros e tuiteiros do Rio Grande do Sul. Fazia tempo que não entrava na TVE. Alguns anos. Tive um sentimento misto de alegria por voltar lá e tristeza por ouvir de funcionários da casa relatos sobre o processo de sucateamento que atingiu a emissora nos últimos anos, particularmente no governo da senhora Yeda Crusius. Fui informado que a última vez que se comprou equipamentos para a TVE foi durante o governo Olívio Dutra. A situação se agravou muito nos últimos quatro anos. A impressão que dá é que, se tivesse mais um mandato, Yeda Crusius acabaria por fechar a TVE. O fato de o Estado do Rio Grande do Sul voltar a debater políticas públicas de Comunicação pode parecer mod